terça-feira, 18 de janeiro de 2011

5 anos. Obrigado!



PAssaram cinco anos. Parece que foi ontem. Renasci. Reabri os olhos. Reenxerguei. Levantei-me de novo. Vi de novo. Senti de novo. Senti. Parece que foi ontem. E esta "coisa" de sentir tem tanto que se lhe diga. Sentir é olhar para dentro. Sentir é deixar sair da alma para nós. É saber apanhar os golpes, gozar as gargalhadas, deixar correr lágrimas, pedir ajuda, saber ser anão nos medos e gigante nos sonhos. Sem trasgredir com o nosso íntimo. Sem nos magoarmos. Sem nos escondermos de nós. Saber perdoar e pedir perdão. Voltar atrás e corrigir. Ilibar inocentes. Assumir culpas e glórias com igual prontidão. Saber falhar e saber vencer. Respeitar. Pedir respeito. Saber esperar. Ouvir. Conseguir duvidar de nós mesmo quando temos toda a razão. Sair fora e olhar para nós de cima. Sentir é estar cá. Sentir é ser verdadeiro. Verdadeiro para mim. Com os meus defeitos e qualidades. E aceitar que sou preto e branco mas não nem nunca cinzento. E vale a pena e quero mais cinco e mais dez e mais vinte. Mas sempre de um em um. Porque um ano é feito de 365 Uns.
Por tudo isto valeu e vale a pena. Por tudo isto quero mais. E como detesto aquelas frases tipo "vive hoje como se não houvesse amanhã" e mais aquelas do tipo das pedras do caminho para fazer castelos e afins, só lhes digo (e esta é minha)
- Tanto andei e procurei e quis saber e experimentar e fui aqui e além e tudo o que preciso e sempre quis e procurei para estar bem está aqui dentro de mim.
A felicidade vem de dentro para fora e não ao contrário.

1 comentário:

  1. Parabéns,Nuno, com muito orgulho!
    E que venham muitos 5 anos! Dos bons, com olhares e sentires intensos... De dentro para fora. Com alma. Sempre.

    Encontrei, algures na net:

    Descobri hoje um grande poder oculto;
    Um dom de fênix para renascer das minhas próprias cinzas,
    Descobri que a estrada não acabou, ela só tomou um desvio...
    “No meio do caminho tinha uma pedra”
    Como em todo caminho tem uma perda
    Eu dei o melhor de mim, lutei com as armas que sabia lutar
    Fui derrotado, eu assumo.
    Apenas FUI. Não sou. Não serei.
    E agora?
    Levantarei de novo, quantas vezes for preciso
    Não usarei ninguém como espelho
    Quero chegar à frente e ver minha própria imagem
    O reflexo do que sou, do que fui e do que serei....
    Como já disseram: “ Quem sempre vence perde a glória de chorar”.
    O que seriam as grandes vitórias sem os grandes fracassos?
    Etapas...Ciclos...
    Eu sou o meu próprio motor de ignição
    E cabe a mim e a ninguém mais a escolha
    De ficar triste e ganhar pena
    Ou ficar feliz e ganhar a própria glória...
    E eu escolhi tentar outra vez...
    Paciência...Sabedoria só se ganha com tempo.
    E o tempo?
    “O tempo não pára”
    Se valeu apena?
    “Tudo vale apena se a alma não é pequena”
    “Que não seja infinito, mas que seja eterno enquanto dure”
    “Os meus sonhos dependem de mim”
    Usarei uma força que eu talvez nunca tenha
    E direi o que quiserem ouvir, aqui dentro de mim só eu sei
    Para o frio existe o calor
    E essa chama até então desconhecida não permitirá
    Que o frio permaneça

    Jeffeson Cavalcante

    X@u (FN)
    ; )*

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