quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Continuando...


Sentiu a grande cicatriz que lhe dava a volta ao pescoço com um leve passar com o indicador e lembrou-se.
Levantou-se nessa outra terra. Com essa outra espada. com essas outras cores. Olhou o sol. Olhou em volta. Era mesmo ele. Levantou a sua espada que era diferente da outra olhando para o punho, em frente aos seus olhos. Era mesmo diferente da outra da outra luta. Olhou o seu cavalo castanho agora pelo canto do olho agora azul.
Vale a pena. As cicatrizes... sim. Estavam lá todas.
Guardou a espada na baínha com um gesto rápido e saltou de uma vez para a sela do cavalo e atiçou-o com um toque vigoroso das esporas. O corcel soltou um relincho, levantou as patas da frente e lançou-se num galope desenfreado.
O cavaleiro sorria enquanto o vento lhe passava pela cara.
Que vontade nova.
"Só temos uma vida!" - pensou...

1 comentário:

  1. Vai Cavaleiro! A galope da emoção sentida!
    Segue o destino com a secreta cumplicidade do instinto e da vontade. Descobre novos olhares e novos sentires nesse infinito que são os momentos. Vai. E sopra suspiros ao vento...

    ; )*
    X@u

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